A primeira grande coisa

que fiz na vida foi escrever.

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Colecionei histórias nunca publicadas, diários nunca lidos e centenas de cartas nunca enviadas. Mas foi como redatora que os meus textos finalmente chegaram a alguém. Talvez tenham chegado até você em algum momento.

 

Escrevo porque é o que mantém minha alma em movimento. Gosto de colocar no mundo textos que carregam um mundo inteiro. De contar histórias que carregam memória e identidade brasileira. De mostrar o óbvio de um jeito diferente. De mostrar a boniteza das ruas, do povo, do não visto.

 

De mostrar que tudo cabe ali, em alguns poucos caracteres. De colocar na tela, no texto, no anúncio, no roteiro, na campanha, o Brasil – que, quando se vê nas histórias, se entende um pouco mais.  

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Como disse Suassuna uma vez: ainda bem que nasci em um país que fala português. Contar histórias é a minha paixão. Junto com a roda de samba, o almoço demorado de domingo, a terça-feira de carnaval e os meus três gatos.  

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Bem-vindo. Se for de paz, pode entrar.